segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

(In)Decisões

Cada passo dado, cada espaço conquistado, cada bandeira fincada demarcam o território onde se pode pisar sem medo de algo ruim acontecer. Durante muito tempo fiquei sem saber como conquistar meus territórios. Os vários passos iniciais eram por pura sorte. Atirar no escuro. Nada era realmente meu até chegar ao “todo” sem grandes ferimentos. Só se tem uma chance. Se errar, bombas estouram em seus pés sem levar em consideração tudo que se viveu até ali.
Cada esquina de dois, três, e até seis lados são opções e decisões perigosas para, às vezes, se decidir por sorte. Em alguns momentos a razão já não tem nenhuma importância, mesmo tendo-a usado até então. Esperar por uma dica de outrem não resolve o problema. Você é o especialista no jogo de casas marcadas. A decisão sempre é sua e se tem que arcar com as consequências. Cada decisão é única e não tem volta. As vezes o próprio jogo nos dá dicas. Opções para seguir em frente ou estaguinar, assim como plantas podadas com palmos de altura. Acaba ali.
O tempo corre. Não sei, até hoje, se existe um limite ou se ele é infinito. Se existe apenas por existir ou se tem uma função real. Não tento pensar no tempo gasto para tomar minhas decisões, mesmo quando tem que ser por pura sorte. Pensar, analisar, pensar novamente me congela em diversos momentos. Prefiro assim, pensar antes de agir, para quando tomar minha decisão saber exatamente o que quero e o que tenho que fazer. Tudo milimetricamente planejado até chegar a hora de, outra vez, agir por instinto, sem medo e dando, de fato, a cara a tapa.
Depender unicamente de si pode soar como prepotência, mas não acredito em inimigos. Nenhum deles existe e nenhum pode nos fazer mais mal que nós mesmos. Tomar cuidado com o que pensa, mesmo parecendo ser a mais perfeita estratégia, é a melhor das dicas. Mas a decisão é sempre sua. Vencer ou perder, viver ou morrer. O “BUMM!” pode acontecer a qualquer momento, mas mesmo depois de derrotado ainda existe uma escolha: “Sair” ou “Iniciar um novo Jogo”.  Sempre fico com a segunda opção. Sou realmente viciado em “Campo minado”.

2 comentários:

  1. Hunm... estas suas [in]decisões parecem um pouco com as minhas... Meu grande problema é a impulsividade... às vezes faço, e só depois de dias ou até meses é que percebo o que fiz... Taí o grande problema em ser ariana...
    Saudade Ted! Adorei! =)

    Aparece nesse tbm...
    www.poesiacafeeprosa.blogspot.com

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  2. rs

    Mas é como eu disse, as vezes a racionalidade não serve de nada e o jeito é tentar a sorte. Se não der certo e a gente só perceber isso um mês depois... Aí a gente racionaliza e busca a melhor solução. Isso, claro, se resistirmos a este mês. hehehe

    Calí, sou de Leão. rs

    E quanto ao poesia, café e prosa... já está add aos meus favoritos. hehe

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