segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Masturbações e goteiras

A água entra pela janela enquanto inicio uma descarada masturbação. O céu hoje está em tons de cinza. Iansã e Oxum parecem estar dando uma festa. Raios, trovões e uma chuva grossa com poucos ventos clareiam meu quarto me fazendo pensar em desligar o computador. O MSN deu pau. Agora ele escolhe quando e com quem eu posso falar. Triste fim.
O rolo terminou comigo. Foi legal o tempo que passamos juntos. Foi engraçado ele me falando que não dava mais. Suas mãos tremiam. A fala era apressada e nervosa. Seus olhos desviavam dos meus a qualquer custo, como baratas voadoras ao sentirem a iminente presença do Detefom. As explicações foram tantas para tão poucas que bastavam. A única coisa que me vinha à mente era fumar um cigarro, nada mais que um cigarro.
A masturbação, assim que o rolo foi embora, foi bem bacana. Me sujei todo de porra. O quarto estava com um cheiro de cigarros e esperma. Não sei por qual motivo, mas adoro me masturbar quando termino relacionamentos. Devo ser um pouco masoquista, ou sádico. Gosto de sentir prazer pensando em qualquer coisa que me deixe mal, se bem que nem fiquei tão mal assim.
Mas a festa lá em cima estava bem animada. Os raios, cada vez mais próximos, me fizeram desligar o computador e improvisar uma longa e engraçada visita a Diogo. Cozinhei pra ele. Miojo e frango empanado da batavo. Um pouco de queijo ralado e maionese deixou nosso super prato com odor de sexo. Novamente fiquei excitado e assim que acabamos de jantar voltei ao meu quarto e iniciei uma nova masturbação. Diogo deve está se masturbando na sala. Disse que não era pra incomodá-lo.
Iansã parece ter ficado embriagada lá em cima. Os raios quase já não existem mais. Oxum deve estar a cuidar da irmã bêbada. A chuva quase deixa de cair. Agora é a hora de eu começar a minha festa. Teremos cervejas, raios, cigarros, trovões, sexos e goteiras.

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